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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

RPM (Sua Trajetória )

O RPM surgiu em 1976. Paulo Ricardo e Luiz Schiavon se conheceram e deram início a uma sólida amizade. Paulo fazia faculdade de Jornalismo e Luís Schiavon já era músico profissional. Como Paulo também gostava muito de música e sabia tocar instrumentos harmônicos, ele sugeriu uma parceria com Schiavon. Convidaram um Baterista desconhecido e formaram o trio Aura.

O Aura começou com um jazz-rock e Paulo começou a colocar suas idéias em prática. Ele fazia as letras e Schiavon, as melodias. O Aura não durou muito. A idéia do som da banda não era do tipo vendável e Schiavon e Paulo já começavam a encontrar diferenças relacionadas a suas influências. Schiavon gostava mais do lado Progressivo, bandas como Gênesis, Yes e E.L.P. Já Paulo Ricardo era fã de Rolling Stones.

Resolveram dar um tempo, e cada um foi para seu lado. Paulo foi para Londres, onde era correspondente da revista Somtrês. Schiavon começou a trabalhar como free-lancer. Os dois ainda se correspondiam e iniciavam o projeto de uma nova banda. Paulo Ricardo voltou e eles logo colocaram as idéias em prática. Aceitaram a sugestão de uma amiga e adotaram o nome RPM. Eles gravaram uma fita demo e mandaram para a CBS, que não aprovou. Eles não desanimaram e começaram a procurar razões para o trabalho não ter sido aprovado. Chegaram à conclusão que deveriam arrumar um guitarrista. O escolhido foi Fernando Deluqui. Junto de Fernando veio um baterista chamado Júnior.


A banda começou a fazer algumas apresentações em boates, mas Júnior acabou saindo. O substituto foi um velho conhecido de Schiavon, Paulo P.A. Pagni. Com a formação completa o RPM prepara uma segunda fita demo e manda para várias gravadoras. Aparecem interessados e a banda acaba assinando com a CBS.
Após o lançamento de um compacto que continha a clássica “Louras Geladas” e “Revoluções por Minuto”, eles começaram a fazer shows e em um deles, estava Ney Matogrosso, que viria a se tornar o produtor ao vivo. A banda entra em estúdio e grava o álbum “Revoluções por Minuto”. O álbum vende 300 mil cópias em um ano, rendendo um disco de ouro e outro de platina. Músicas como “A Cruz e a Espada” e “Sob A luz do Sol” empolgavam os ouvintes e mostravam que a banda tinha um outro lado que não havia sido demonstrado no compacto. Corria o ano de 85, e gravações da música “London London” (Caetano Veloso) interpretada pela banda, já rolavam nas rádios. A banda estava no auge e os shows eram lotados sempre, daí veio a idéia de gravar um segundo álbum ao vivo. “Rádio Pirata” foi editado em 86 e trazia uma música nova, chamada “Alvorada Voraz”, além de um cover de “Flores Astrais” dos Secos e Molhados. Este álbum se tornou récorde de vendagem com quase três milhões de cópias. Neste período, a banda perde um pouco o controle, e os músicos começam e entrar na fase dos excessos, seja com bebidas, drogas ou mulheres.


Eles resolvem dar uma parada. Algum tempo depois a banda figurou em um disco com parceria de Milton Nascimento. As músicas eram muito boas, mas não era o que os fãs esperavam. Eles ainda fizeram algumas apresentações em vídeo para o Fantástico.


Após a banda investir em um selo próprio que não deu certo, os integrantes começam a se desentender seriamente e a banda rui de vez, chegando ao fim em 1987. Paulo Ricardo e Luiz Schiavon se juntam e resolvem fazer um disco em dupla. A Gravadora convida os quatro para uma reunião e oferece um vantajoso contrato. A banda não hesita e volta aos estúdios. O álbum sai sob o nome de “RPM”, mas popularmente é conhecido como “Quatro Coiotes” que é a música de abertura do disco. A banda aparece com um novo visual, no melhor estilo “metal americano”, os cabelos compridos, roupas de couro, fotos sombrias. Técnicamente, o disco é muito bom, destaque para “Ponto de Fuga”, “Partners” e “Quatro Coiotes”, a melhor do álbum. Apesar de tudo, o disco não emplacou e a banda começou a pensar em seu sucessor. Só que eles não chegaram a um acordo sobre o material que seria produzido. Luiz Schiavon queria algo mais eletrônico e dançante, enquanto o resto da banda estava mais para as guitarras distorcidas e batidas pesadas. Como ninguém se entendia, a banda decretou seu fim e fez suas últimas apresentações no Dama Xoc em 1989.


Paulo Ricardo preparou um disco solo com ajuda de Fernando Deluqui. Luís Schiavon fez o Projeto S e Paulo P.A. criou o Neanderthal. Destes, o que melhor resultado teve foi Paulo Ricardo. Os outro caíram no ostracismo e consequentemente no esquecimento. Paulo lançou seu primeiro álbum ainda em 89, com a ajuda de Fernando Deluqui. O disco era o inverso do que eles queriam para o RPM, apresentando um rock pop simplório, destaque para a faixa “A Um Passo da Eternidade”. O segundo disco chamou-se “Psico Trópico” e foi um fiasco. Paulo começou a fezer diversas particpações em discos de outros artistas, e fez uma boa versão da música “Gita”. Em 93, ele e Fernando resolvem trazer à tona o nome RPM. Convidaram o tecladista Franco Júnior e o baterista Marquinho Costa e lançaram um álbum no melhor estilo Hard Rock. A banda emplacou a faixa “Gênese”, mas foi iniciado um boicote ao novo RPM, que ainda fez uma versão deste disco em castelhano para depois se separar. Em 94, Paulo lançou um disco de covers chamado “Rock Popular Brasileiro” onde brilhou a versão de “A Cruz e a espada” com Renato Russo.


Apesar de tudo, parecia que o mercado não estava bom para o rock. Foi quando Paulo Ricardo resolveu passar uma borracha no passado e lançou “O Amor me Escolheu”. O álbum decepcionou os antigos fãs, pois foi um disco totalmente brega, com um romantismo que beirava a cafonice, mas Paulo Ricardo conseguiu emplacar vários hits. Nem de longe ele lembrava o sex symbol do rock brasileiro da década de 80. Seus shows agora estavam repletos de senhoras e famílias procurando entretenimento. Os mais radicais diziam que ele estava decadente e estava sofrendo de dor de cotovelo, pois havia terminado o seu casamento recentemente.


Em 99, ele surpreende mais uma vez. O vocalista do RPM que era fã de Rolling Stones se dizia agora um amante da MPB e fã de Roberto Carlos, tanto que gravou um disco só de covers do “Rei” chamado “Amor de Verdade”. Nesta época, fernando Deluqui já estava longe, talvez por medo de se contagiar. O guitarrista fazia trabalhos de free-lancer e chegou a integrar o Engenheiros do Hawaí. Paulo P.A. e Schiavon continuavam no anonimato.

Em 2000 saiu o tiro de misericórdia. Paulo lançou mais um disco que batizou com seu próprio nome. O disco trazia composições de vários artistas, entre eles Michael Sullivan e Paulo Massadas. A mídia execrou o disco e os fãs antigos achavam que Paulo havia enlouquecido de vez, pois o conteúdo do disco, beirava o rídiculo. A maioria já havia perdido a esperança, quando a MTV anunciou que produziria o show de retorno do RPM original. A banda gravou a música “Vida Real” que emplacou nas rádios. Ficava a dúvida se os bons tempos voltariam ou se Paulo Ricardo surtaria de novo. Para o bem da humanidade, a fase brega depressiva do cantor terminou e ele assumiu o baixo novamente e comandou o RPM no show para a MTV, que virou disco. Graças a Deus não foi incluída nenhuma música da carreira solo do cantor, apenas os clássicos, além de músicas novas como “Vida Real”, “Carbono” e “Rainha”.


Um fato lamentável é não terem incluído nenhuma música do disco lançado em 93 e terem deixado de fora canções com “Quatro Coiotes” e “Flores Astrais”, mas nada é perfeito. No final de contas , valeu á pena esperar.





1 comentários:

Rafael Lins disse...
17 de fevereiro de 2011 às 11:10

Top demais, RPM, aquela época era a melhor banda nacional !!!!

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